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Alcoolismo e DNA

O alcoolismo tem sim uma base genética, mas não é apenas “culpa do DNA”. Vou te explicar de forma simples:


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📌 Alcoolismo e DNA

  1. Predisposição genética

    • Pesquisas mostram que pessoas com histórico familiar de alcoolismo (pai, mãe, avós) têm maior risco de desenvolver dependência.

    • Isso não significa que a pessoa vai ser alcoólatra, mas que tem uma maior vulnerabilidade.


  2. Genes já estudados

    • ADH1B e ALDH2: ligados à forma como o corpo metaboliza o álcool.

      • Exemplo: alguns indivíduos sentem efeitos mais fortes ou desconfortáveis ao beber (como rubor facial), o que pode diminuir o risco de dependência.

      • Outros metabolizam rápido, sentem prazer maior e correm mais risco.

    • Genes ligados à dopamina e serotonina (DRD2, SLC6A4, etc.): influenciam a sensação de recompensa, prazer e compulsão.


  3. Epigenética (DNA + ambiente)

    • Mesmo com predisposição, fatores como educação, ambiente familiar, traumas, estresse, círculo social e acesso ao álcool influenciam se a doença vai se manifestar ou não.

    • Ou seja: gene abre a porta, mas o ambiente decide se a pessoa entra.


📌 Resumindo com exemplo

  • Imagine duas irmãs com o mesmo gene de risco.

    • Uma cresce em um ambiente com apoio emocional, poucas situações de estresse e acesso limitado ao álcool → pode nunca desenvolver alcoolismo.


    • A outra passa por traumas, convive com familiares que bebem muito e usa álcool para lidar com problemas → maior chance de desenvolver dependência.


👉 Ou seja: o DNA influencia, mas não determina sozinho.

É sempre a soma de genética + ambiente + fatores psicológicos e sociais.


Se livrar do vício — seja do álcool, drogas, cigarro ou até compulsões comportamentais, alimentares — não é fácil, mas é possível. O caminho envolve corpo, mente e espirito (rede de apoio).


📌 Como se livrar do vício

1. Reconhecimento do problema

  • Primeiro passo é admitir: “Eu tenho um vício e preciso de ajuda”.

  • Essa consciência abre a porta para a mudança.

2. Apoio médico e Terapêutico / psicológico.

  • Procurar psiquiatra e/ou psicólogo especializado em dependência química.

  • Muitas vezes é necessário tratamento com medicação para controlar ansiedade, depressão ou compulsão.

3. Terapias e grupos de apoio

  • Terapia cognitivo-comportamental (TCC): ajuda a mudar padrões de pensamento que levam ao uso.

  • Grupos de apoio (AA – Alcoólicos Anônimos, NA – Narcóticos Anônimos): partilha de experiências, apoio coletivo e disciplina.

4. Mudança de ambiente

  • Evitar locais, pessoas e situações que estimulam o vício.

  • Trocar bares por atividades saudáveis, cortar contato com pessoas que incentivam o consumo.

5. Estilo de vida saudável

  • Alimentação equilibrada, exercícios físicos, sono regular → ajudam a reequilibrar o cérebro.

  • Atividades alternativas: hobbies, espiritualidade, leitura, voluntariado.

6. Rede de apoio

  • Família e amigos têm papel essencial: oferecer acolhimento, sem julgamento.

  • Mas é importante também impor limites saudáveis e não “alimentar” o vício.

7. Espiritualidade e propósito (O que faz sentido para a pessoa)

  • Muitas pessoas encontram força em práticas espirituais ou religiosas.

  • Isso não substitui o tratamento médico, mas pode ser um pilar de apoio para levar ao autoconhecimento

    .


Resumo simples: Sair do vício = decisão + tratamento médico + apoio psicológico + mudança de hábitos + rede de apoio.

 
 
 

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